Eles se transformaram em belas pastoras e pastores de sonho que saltam do papel de parede, porém, logo depois, em animais enfurecidos com as travessuras e malcriações do menino.
Para quem desconhecia, uma informação bem interessante:
O Coral Paulistano foi criado em 1936, por ninguém menos que Mário de Andrade, que era na época, o diretor do Departamento de Cultura de São Paulo.
A proposta foi ter um coral que representasse a música brasileira, já que só se encenavam nos teatros do Brasil, obras clássicas cantadas em italiano, francês ou alemão.
O público do Theatro Municipal não valorizava, até então, peças cantadas “em brasileiro” e não se importava com as idéias de modernistas como Mário de Andrade, seu criador, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia e outros, que lutavam por uma cultura nacional autêntica, que devia ser reconhecida, assumida, valorizada e divulgada.
Por volta de 40 vozes, bem preparadas, parte do corpo estável do Theatro Municipal de São Paulo, hoje, sob a regência do Maestro Tiago Pinheiro, o Coral Paulistano tem ainda o compromisso de manter o ideal e a postura defendidos por Mário de Andrade, de preservar e difundir a cultura brasileira.
O coral já foi regido por nomes ilustres como Camargo Guarnieri, Fructuoso Vianna, Miguel Arqueróns, Tullio Colacioppo, Abel Rocha, Mara Campos, Zwinglio Faustini, Antão Fernandes, Samuel Kerr, Henrique Gregori e Roberto Casemiro.
Gentis e carinhosos com as crianças, além de bolo, chá e patês que ofereceram ao Coro Infantil durante os ensaios, também são uma referência para a futura carreira de nossa turminha.
Palmas para o Coral Paulistano!
Nenhum comentário:
Postar um comentário